O zé,
Era mais um sujeito,
igual a muitos outros
Sem graça ou trejeito.
Era um bonacheirinho
de suiça despenteada
e cara de vinho.
De tintol na mão
e boina na testa,
camb'leava no chão,
Vindo da festa.
Desgraçada da Maria,
e pobre do zé,
conforme já ia,
nem se via de pé
Pêlo na orelha,
migalhas no bigode.
Assim o via na quelha,
quem encontrava Zé Pagode.
1 comentário:
Epá... Isto sim uma pérola da literatura portuguesa... NOT
Enviar um comentário