Choveu, finalmente choveu. Andava com saudades de apanhar uma molha. Dai ao Outono o que é do Outono, e tirai ao verão o que não lhe pertence. A culpa é do aquecimento global, os ambientalistas barbudos e cabeludos bem avisaram, mas quê? Dar ouvido a cabeludos hippies? Agora se é o Al-gore...
As andorinhas já foram, as folhas caem ensopadas, os campos alagam-se e toda a sujidade parece multiplicar-se numa torrente de lama adoravelmente porca.
O tempo cinzento cria uma certa inércia, nostalgia, ficamo-nos a olhar por uma janela molhada para a dança das folhas caídas, estupidamente quedos.
Queremos exprimir um vazio e portanto tentamos encher chouriço com parvoíces no blog.
As andorinhas já foram, as folhas caem ensopadas, os campos alagam-se e toda a sujidade parece multiplicar-se numa torrente de lama adoravelmente porca.
O tempo cinzento cria uma certa inércia, nostalgia, ficamo-nos a olhar por uma janela molhada para a dança das folhas caídas, estupidamente quedos.
Queremos exprimir um vazio e portanto tentamos encher chouriço com parvoíces no blog.
4 comentários:
Qual chuva pá! Agora tá sol de novo cá xP
a frase aqui acima, é muito filosofica.
contrapoe a tua Filosofia Picklesiana
Vou reforçar a tua teoria cagalhanosa: o sol enjoa-me, perturba-me, cega-me e queima-me; o sol enche-nos de melanomas e escaldões.
Estou farta de sol, e a chuva é assim daquelas coisas bonitas que sempre me lembram que o planeta, apesar de toda a inércia das vontades, ainda está vivo.
Também estou a gostar aqui do sítio, que diz coisas bem reais e demonstra clarividência.
Ah, e o Escher é um ilusionista, um artista genial, os desenhos dele são quase obrigatórios.
Só a última frase é que é verdadeira, o resto é tudo tretas! Bem que comia um chouriço agora... Salvo seja!
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