sábado, 17 de outubro de 2009

Ode ao Zé, poema pimba

O zé,

Era mais um sujeito,
igual a muitos outros
Sem graça ou trejeito.

Era um bonacheirinho
de suiça despenteada
e cara de vinho.

De tintol na mão
e boina na testa,
camb'leava no chão,
Vindo da festa.

Desgraçada da Maria,
e pobre do zé,
conforme já ia,
nem se via de pé

Pêlo na orelha,
migalhas no bigode.
Assim o via na quelha,
quem encontrava Zé Pagode.

1 comentário:

Beko the Great disse...

Epá... Isto sim uma pérola da literatura portuguesa... NOT