quinta-feira, 13 de novembro de 2008

De Volta

Tal como o titulo indica, vou falar da volta a Portugal. Não gosto do Cândido Barbosa, mete-me nojo o homem sempre a pedir apoio e a falar mal da Maia Milanesa, a massa da Milanesa até é bem boa por sinal, principalmente a aletria. Pronto, está dito.

Agora num sentido mais correcto de "De volta" estou de volta. Perguntais vós pois então por onde andei? Não me julgueis mal! Faleceram-me 3 entes queridos, fui operado à próstata, ao fígado, ao coração e fui raptado por chineses que me arrancaram um rim. Para além do mais, estive uma semana na Bélgica num intercâmbio a beber cerveja (Parte dolorosa visto já não ter um rim e andar mal do fígado), a engatar gajas (mau por causa da próstata), e a ser Master of the Puppets. Mas não estou aqui para falar da minha vida pessoal de fazer inveja a vós tristes mundanos que passeais confundidos na multidão, estou aqui para falar de coisas mais estupidas do que isso. Hoje por exemplo, deparei-me de manhã com um pão rectangular que por sinal era integral. Tal como o homem comum tenho medo do desconhecido e como me deparei com um pão estranho, impar no saco do pão, e integral decidi deixa-lo para comer flocos. Hoje até souberam melhor que abri um pacote novo de leite e então não estava tão frio como o do frigorifico. Mas, nem tudo são rosas, porque também há camélias. E falando em flores, lembra-me não sei porquê o dia de todos os santos, e esse santo dia (o mais santo por sinal) lembra-me velhinhas a pôr a conversa em dia no cemitério e a queixarem-se dos disturbios causados pela juventude na noite anterior. É algo que não compreendo, se o Halloween é segundo a tradição pagã a noite em que os nossos antepassados nos visitam para nos atormentar, porque é que hão de ser os nossos progénitos e sucessores que fazem a porcaria toda? Enfim, era matá-los a por afogamento nas escarras de todo o povo.
Agora um tema que vai nas bocas do mundo (não, não vou falar do Obama nem da crise económica, este blog ainda não tem nível para isso, mas... estamos a trabalhar para lá):
Está fresquinho! É verdade, tem estado um frio que não se pode. E incomoda-me, a sério que incomoda. Um tipo vai coçar o seu escroto com enorme regojizo quando se depara com umas mãos gélidas que repulsam todo o púbis. Só se está bem é com o rabinho à lareira. Podia agora pegar no assunto "rabinho" e falar aqui a noite inteira de rabos, mas tenho de ir pôr o meu rabinho à lareira.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Coisas supostamente nojentas

Qual de nós já não imaginou uma aranhã enorme e nojenta a passear-se nos nossos genitais? ou a entrar pela nossa boca enquanto dormimos? Quem já não imaginou a situação repugnável de montes de centopeias a sair pela vagina da companheira sexual? Quem já não se deliciou a imaginar uma cobra a passear-se pelo corpo ou mesmo pisar um pepino do mar enorme, venenoso e asqueroso enquanto andava na praia? Quiçá porque não um pitão a engolir com gosto a cabeça da sua amada, após todo o seu restante formoso corpo ter sido devorado por térmitas? Ou porque não merghulhar e ficar sufocado numa alforreca?
Provavelmente só eu, no decorrer deste post, achei as imagens mentais bastante engraçadas. Mas provavelmente ides ficar enojados, achar-me estranho e igualmente nojento.
Espero que tenham pesadelos com isto ou com o Bill dos Tokyo Hotel (PORRA QUE ME ESQUECI DE REFERIR ESTA COISA NA NOJICE TODA!) Pronto, imaginem emos a fazer amor, acho que é suficiente.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Comida

Eu gosto de comida, eu vivo para comer, eu só paro de pensar em comida quando estou a comer, eu tenho sonhos com comida, eu tenho pesadelos com comida, eu tenho sexo com comida, eu tenho conversas com comida, a comida é minha confidente, eu masturbo-me a pensar em comida, eu masturbo-me enquanto como, a comida gosta de mim, a comida vive para mim, eu e a comida vivemos em perfeita sintonia e temos uma simbiose muito intima, a comida é boa, a comida é bela, a comida é saborosa, a comida é comestível, e a melhor qualidade que algo pode ter é ser comestível, a comida é o céu, a comida é o pecado, a comida conhece-me bem, todas as minhas qualidades e todos os meus defeitos, eu também conheço bem a comida, as suas qualidades e os seus defeitos, nem toda a comida é digna do nome comida, bróculos não é comida, beterrabas não é comida, não passam de meros posers que podem ser ingeridos, mas comida a sério é chicha, bolachas, chocolates, esses sim são a minha perdição e o meu alento, o meu sol e a minha lua, o meu princípio meio e fim, eu não paro de comer a não ser para pensar em comida.

Este post deu-me fome...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Emos

Afinal, o que é um emo? honestamente não sei dar uma definição totalmente fiel, mas avestruz é capaz de servir. Os emos são nojentos, são feios, são parvos, são amaricados e gostam de tokyo hotel (perdoem-me este ultimo pleonasmo). Como identificar um Emo à sua frente? Fácil, se tiver um penteado estúpido em que tape os olhos propositadamente, se se vestir com roupa justa cheia de assessórios superfluos feios (muito feios mesmo, como cintos ao xadres, bonecos com caras estranhas, luvas compridas sem dedos, tearas, laçarotes rosa choque, tudo) então é um emo. E como é que se sabe se esse emo não é afinal um Poser? Fácil: Ninguém se quer identificar com os emos a não ser os próprios ou pessoas com falta de auto-estima, mas essas normalmente viram emo portanto é inevitável. A minha questão é, se os emos gostam de cortar os pulsos e alguns até se suicidam, porque raio é que são cada vez mais? Não sei, mas isso não me demove de os matar a todos, não quero que pensem que tenho instintos psicopatas ou assim, mas se vocês vissem emos todos os dias, também tinham vontade, além disso só poupavam tempo até eles se matarem mesmo, e sempre me disseram: tempo é dinheiro!
Eu honestamente não conheço muito o submundo dos emos, nem tenciono conhecer, mas não sei como é que eles socializam ou assim, será que cheiram o sangue a escorrer uns dos outros e encontram-se? com certeza que não se vêem, afinal, com aquele cabelo todo a tapar os olhos, eles não vêm nada à frente, se calhar nem o espelho, o que explicaria muita coisa. Enfim, sou uma mente revoltada, quero que os emos morram e depressa.
Peço desculpa também a falta de inspiração pois não fiz uma única piada a gozar com a vocalista dos Tokyo Hotel.
Ah, afinal é um gajo.

Existe mesmo nome para aquilo?!

Se alguém se quiser juntar numa cruzada anti-emos por favor contacte-me, mas espero que não se cortem! (Se se cortarem é sinal que são emos e só estão nesta cruzada com um intuito suicida)
(ah, e isto foi um trocadilho)

Franjas

Eu não gosto de franjas, vivo revoltado com isso honestamente. Cheguei das férias à escola e reparo que para aí 50 % das moças decidiram fazer uma franja. Mas porquê? Porque é original? Não. Se todas andam de franja aquelas que não andam até são outsiders. Porque é bonito? Ainda menos, raparigas, vou ser franco convosco, as franjas ficam mal, ficam estúpidas mesmo percebem? Não gosto, não vos como se tiverem franja (o mais provável era não vos comer à mesma). Os vossos namorados disseram que até ficaram giras, é normal, não tinham outra hipótese. Aliás, raramente eles têm hipótese de se expressar. "Achas que estou gorda?" "Não não, estás óptima assim amor" "Oh, tu não percebes, estou mesmo gorda". "Achas que esta franja me fica bem?", "Hmmm, bem, tu estás sempre bonita", "Fica mesmo gira, já devia ter feito antes" e pronto, podia continuar a falar do poder monopolizante de conversa das namoradas pela noite inteira, mas não o farei porque amanhã tenho de me levantar cedo para dar milho aos pombos. E o pior das franjas é mesmo que são irreversíveis, fazem uma franja, para que o cabelo volte a ficar bonito como antes é preciso esperar meses e meses. Chamem-me tradicionalista, chamem-me o que quiserem, mas continuo a achar que o risquinho ao lado ou ao meio fica sempre melhor e mais "feminino". Mas isso sou eu que não percebo nada como uma namorada me diria se fizesse franja e se eu tivesse namorada. (Este post é um apelo claro a que estou disponível caso não se tenham apercebido, acho que estou a ser discreto)
E enfim,
Morram as Franjas
Pim!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Flatulências

Oh que estranho odor é este que se apresenta?
Esta sensação de pura leveza no interior
Que culmina neste horripilante fedor
E que deriva, certamente, do consumo de pimenta.

Mas será da pimenta,
ou do caril?
Oh como aquece nas chuvosas manhãs de Abril
Intestinos revoltos,
peidos... soltos

Oh bactérias da flora intestinal!
Flato demoroso matinal.
Como pode um simples aliviar do traseiro,
Culminar em tão caricato cheiro?

É com certeza da comida
Mas que mal tem a sopa de feijão?
Afinal, sabe melhor que a de agrião
Não se pode ter a tripa comprimida!

Certo é que um peido bem dado,
Deixa o seu dono, bastante aliviado.

Clones

Como qualquer pessoa minimamente racional, quero manifestar o meu desagrado para com os Morangos com Açúcar e a mais recente série (?) da Sic, Rebelde Way. E evidentemente também o meu desprezo por todos os jovens e pitas histéricas que vêm isso.
Sim, sou um misantropo que se rege por regras sociais algo diferentes e que se sente mais à vontade em ambientes alternativos, ou então simplesmente não sou estúpido. Acho que tenho um pouco das duas coisas.
Mas voltando ao assunto, tanto os MCA como o RW apelam à chamada rebeldia. E o que é esta rebeldia afinal? É lutar pelos nossos ideais? É tentar mudar o mundo para melhor? Não. O que estes jovens fazem e pela influencia da TV é simplesmente: Merda. Ser cool é ser rebelde, ser rebelde pressupõe que marque a diferença por tomar atitudes radicais, tomar atitudes radicais é desrespeitar tudo e todos simplesmente para cantar de galo e dar um ar superior e de quem não tem medo. Ora, mas será que estes rebeldes são realmente rebeldes?
Não são, são uns clones, todos baseados no esteriótipo "personagem dos morangos" São todos rebeldes porque usam calças ao fundo do cu. São todos rebeldes porque usam pulseiras de cabedal e espetam o cabelo. São todos rebeldes porque o que querem é "comer gajas" e "fazer merda". Enfim, eu acho que isto até é bom porque enaltece o nerd, o nerd permanece fiel a si mesmo, e é diferente, ele é que é rebelde involuntariamente. O que não impede que gozem com ele infelizmente. Outra coisa que tenho contra essas séries, novelas, esterco televisivo ou o que lhe quiserem chamar são os péssimos actores. É mais importante ter caras bonitas, se querem representar a sério a sociedade deviam ter gajos gordos e feios assim como gajas. Que é feito disso? Desde quando somos todos "cool" Podia perder aqui a noite na minha revolta e misantropia, mas tenho coisas importantes a fazer como dar milho aos pombos.
Resumindo:
Morangos com açucar é cocó!
Rebelde Way é cocó!
A Juventude de hoje em dia é cocó!
A televisão é cocó!
A sociedade é cocó!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Diarreias

Porque isto é um blog do cócó (que é!) Decidi compartilhar hoje convosco um slogan que vi num vidro duma farmácia:

"Pare a diarreia antes que a diarreia o pare a si,
Porque existe vida para além da casa de banho"

Aqui vai disto...

Bem vindos à teoria do Cagalhão com Pernas. Este é um blog que vai falar de todas as temáticas sem papas na língua, mas com bolacha maria no estogamo. Desde as diarreias à prisão de ventre, desde as ditaduras, às democracias africanas e também falamos de micro-organismos presentes na sua tabua de cozinha, que são mais que os do tampo da sua sanita. (Aproveito para dizer, comam na sanita, que é mais higiénico! Para não falar que facilita uma série de processos...) Mas deixando-nos de disserteções vamos direitos ao assunto:
PORQUE RAIO ISTO SE CHAMA A TEORIA DO CAGALHÃO COM PERNAS?
1º - porque é fofo
2º - porque é muito fofo
3º - porque é extremamente engraçado
4º - porque graças à palavra"teoria" dá um ar intelectual à coisa
5º - porque é puto de rebelde e assim atrai pitas morangomaniacas que me vão querer dar o pito
6º - é uma homenagem a uns dos génios da musica "underground black metal joke band" portuguesa. Se calhar são os únicos a fazer isto mas são os melhores anyway. Refiro-me aos Los Hermanos Mascarados e à música "A fome do sem abrigo".
Eis a poesia que marca essa música:

Tenho fome!
Também eu!
Vamos Comer!
[algo que eles berram e não consigo decifrar nesta parte]
De vez em quando quando tenho fome como cagalhões com pernas!
cagalhões com pernas!

Ao outro dia perdi-me no beco e encontrei um velhote de esparguete na barba
Ele perguntou-me se queriamos um cagalhão com pernas
E nós dissemos:
PÕE! PÕE! PÕE! PÕE! PÕE! PÕE!
UAU!
[solo]

No outro dia comi um cagalhão com pernas
E agora ele voltou
Regurgitei-o na tua cara
Blargh!

Tinha fome!
Também eu!
Já comemos!
Um Cagalhão com pernas!

E pronto, ei-lo rejubilante, o novo blog:
Teoria do Cagalhão com Pernas