Dizem que sou um tipo esquisito.
Estranho, nojento, anormal. Mas porque raio?
É do que penso?
É do que sinto?
É do que faço?
É do que digo?
É do que sou?
É que todos pensamos, sentimos, fazemos, dizemos e existimos...
Que é que isso tem de esquisito?
Serei uma afronta à cultura de massas, à torrente criada pelos vácuos dessas almas?
É que não sou diferente deles, quero o mesmo que eles, contento-me com o mesmo que eles, por meios e maneiras diferentes, mas vai tudo dar ao mesmo.
Porque raio é que os segrego e eles me segregam a mim, porque raio somos tão complicados, afinal tenho o mesmo que eles, um corpo humano e uma alma dúbia...
Eles que morram, eu que morra...
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