Cambada de leprosos, estão a cair aos pedaços.
As vossas entranhas, a vossa carne,
o sangue que é vosso e dos vossos,
gorduroso, pastoso, preguiçoso e lânguido.
Apodrecem e não morrem.
Tão vazia é vossa alma,
que nem vale a pena devolve-la ao mundo.
Dão logo esse corpo, reles e molengo,
e dão-lo a consumir, por entre vós,
pela peste, pela lepra,
pelos vermes que rastejam na vossa existência,
e pelos demais que vos querem comer.
Canibais moribundos e necrófagos imundos,
Assim é a vida e assim viveis.
Ide em paz.
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