Sem saída, vemo-nos pressionados por todos os lados todos os dias a toda a hora, temos de ceder à pressão se queremos sobreviver, no entanto não a podemos deixar esmagar, senão deixamos de existir. Temos de pertencer, temos de coagir com a pressão social, não podemos de deixar de ser aquilo que somos, seres comunitários, e no entanto queremos também deixar claro que somos um individuo e não uma célula, somos independentes, únicos, e portanto queremos ser diferentes, queremos afirmarmo-nos, precisamos de ser melhores que os outros, e ao mesmo tempo precisamos de ser como eles. Sem eles não vivemos, não existimos, somos seres sociais, e no entanto, a igualdade é repugnante, clones a caminharem sob o mesmo estandarte social, a caminhar para o vazio de mente vazia. Mas no fundo, é isso a sobrevivência, precisamos da sociedade, só evoluimos por nos associarmos em grupo. E no entanto as ideias surgem só no individuo, a partilha delas cria o progresso, e ao mesmo tempo a contorvérsia, torna-se um marginal social, desobdeceu a uma norma. Talvez se afirme, talvez tenha razão, mas o que interessa no fim? Ele não passa de uma célula que não se conforma, que ou é eliminada, ou é convertida. No entanto é necessária a revolta, é necessária a diferença, é necessária acima de tudo a identidade.
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