domingo, 29 de novembro de 2009

E eis que o berbequim morreu a furar a parede de diamante.

Parem de me invadir, todos!
Não quero ideias, não quero palavras,
(sou um hipócrita por usar ambas mesmo agora...)
não quero nada nem ninguém.
Quero ser sem os outros.
Quero sentir a genuinidade do ser humano,
longe das violações do meu intelecto e do meu ser.
Quero atirar a máscara para o chão e estilhaçá-la,
Ver todos os seus pedaços a espalharem-se pelo chão caoticamente...
Mostrar-me: podre, nojento, feliz e impenetrável.
Chocar e apaziguar.
Quero estar exposto, nu e frágil,
para que deixem de me violar.

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