Nada de facto morre, porque nada de facto existe, tudo se compõe e decompõe em exercícios criativos e experimentais duma qualquer entidade divina. Tudo vem da mesma terra, pó e cinza, da mesma lama primordial, da mesma carne e osso dos antepassados. A reciclagem do corpo e da alma é eterna cíclica e evolutiva. Tudo reencarna, as águas, as rochas, os vermes, as massas, as palavras, os sentimentos. A criatividade não existe senão na re-organização de peças gastas podres e repetidas. Deixa que os mecanismos rodem sobre si consumindo-se eternamente.
1 comentário:
É e não é. Somos tudo e nada.
Como estás Miguel?
Beijinho
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