quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Face the pieces of your broken mirror.

Que o silêncio invertido regurgitado do aço e do betão freneticamente te torture em espasmos obzequiéticos de prazer sádico. Que te multiplique em convulsões dos muitos que são tu. Rasga a garganta em tiras de seda luxuriosa, tecida pelos reles vermes que te consomem. Pára de te consumir, seu capitalista dependente, estás gasto e repetido, re-inventa-te ou morre ou consome alguém! Estás podre e fora de prazo, escondes-te e rejeitas-te à espera que alguém te ilumine a doce alma, a mesma que vendeste ao vento só porque soprava para casa. Não sabes de ti nem da tua casa, não sabes de nada se não do vazio e do vácuo que te rodeiam, uns escassos palmos que te isolam dum mundo que se isola de ti. Foge mas é daqui para fora, foge às tuas trevas, queima-te na luz e desintegra-te em mil borboletas das larvas que te corroeram.

2 comentários:

cafe da tua rua disse...

pickles isto é uma poia. achas-te muito revoltadinho nao e? SUPERIOR NA SOCIEDADE? NAO ES. eu sim, sou fixe e fofo e bonito e um hater como deve de ser, tu és xcumalha.

Pickles disse...

Há... pelo menos 6 cafés na minha rua (oié, rua mais movimentada de OHP)
E sim, és um hater super fofinhuh e bonituh. És muito da cena do ódio <3
Ai ui, sou famoso e odiado.